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Reprovação em exame psicológico de concurso público: quando a Justiça pode reverter a eliminação?

A etapa de avaliação psicológica em concursos públicos tem se tornado um verdadeiro obstáculo na vida de muitos candidatos. A frustração é ainda maior quando a reprovação não tem uma justificativa clara, técnica ou sequer embasamento científico consistente. Isso levanta uma dúvida importante: é possível contestar a reprovação no exame psicológico de concurso publico? A resposta é sim, especialmente quando há indícios de abuso, ilegalidade ou falhas no procedimento.

Se você participou de um concurso público em Porto Alegre e foi eliminado nessa fase, saiba que seus direitos podem estar sendo violados. O escritório Bender e Mosmann, referência em defesa de candidatos a concursos públicos no Rio Grande do Sul, está preparado para oferecer apoio jurídico especializado, com agilidade e precisão técnica.

Neste artigo, vamos explicar o que é o exame psicológico, quais os critérios legais exigidos, os erros mais comuns cometidos pelas bancas examinadoras e como um advogado especialista em concurso público em Porto Alegre pode ajudar você a reverter a reprovação e garantir sua permanência no certame.


O que é o exame psicológico e por que ele elimina tantos candidatos?

A chamada avaliação psicológica em concursos públicos serve para verificar se o candidato possui o perfil comportamental necessário para exercer determinado cargo público. Em regra, ela é aplicada em funções de alta complexidade, como cargos na segurança pública – por exemplo, policiais militares, civis, bombeiros, guardas municipais, agentes penitenciários, entre outros.

Nessa fase, são avaliados aspectos como:

É importante lembrar que o exame psicológico não é um teste de sanidade mental. Ele deve ser feito com base em instrumentos técnicos reconhecidos pelo Conselho Federal de Psicologia e seguir critérios objetivos. Quando isso não acontece, abre-se a possibilidade de questionamento na via judicial.


O que diz a legislação sobre a validade da avaliação psicológica?

Segundo entendimento já pacificado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) e STJ (Superior Tribunal de Justiça), o exame psicológico só pode ser exigido de forma válida em um concurso público se observar três exigências principais:

  1. Previsão clara e expressa no edital – A ausência dessa previsão pode tornar a etapa completamente ilegal.

  2. Utilização de testes científicos aprovados – É obrigatório o uso de instrumentos reconhecidos pelo Conselho Federal de Psicologia.

  3. Justificativa técnica da eliminação – O laudo deve apresentar motivação fundamentada, com possibilidade de acesso ao conteúdo e direito de contraditório.

Quando qualquer uma dessas condições é ignorada, o candidato pode ser eliminado de maneira indevida e arbitrária. Isso permite a adoção de medidas judiciais, como o mandado de segurança, para proteger o direito líquido e certo do participante.


Principais erros cometidos na avaliação psicológica

Infelizmente, não é incomum que bancas organizadoras cometam equívocos graves ao aplicar ou interpretar os testes psicológicos. Abaixo, listamos os problemas mais recorrentes:

Todos esses fatores configuram irregularidades passíveis de contestação judicial, especialmente se o candidato demonstrar que cumpriu os demais requisitos do concurso.


Advogado defesa concurso publico Como recorrer da eliminação injusta?

O primeiro passo após a reprovação é requisitar o laudo técnico completo, contendo todas as informações e justificativas do resultado. Caso o edital permita, é possível apresentar um recurso administrativo. No entanto, a experiência mostra que essa via tem baixo índice de reversão, pois a decisão continua nas mãos da própria banca que elaborou o exame.

A alternativa mais eficaz costuma ser o ingresso de uma ação judicial por meio de mandado de segurança. Esse tipo de processo tem como objetivo proteger o direito do candidato e pode resultar em:

O sucesso da ação depende, é claro, da atuação de um profissional capacitado, com profundo conhecimento em direito administrativo e concursos públicos.


A jurisprudência é favorável ao candidato?

Sim. Há um volume crescente de decisões judiciais que reconhecem a ilegalidade de exames psicológicos aplicados sem critérios objetivos. O STF já declarou a inconstitucionalidade de avaliações genéricas, e diversos tribunais regionais, incluindo o TJRS e o TRF-4, com sede em Porto Alegre, têm garantido aos candidatos o direito de prosseguir nos certames após serem injustamente eliminados.

Esses tribunais reforçam que não é permitido excluir um candidato com base em critérios subjetivos, sem transparência e sem previsão expressa no edital.


Por que contar com o Bender e Mosmann?

O escritório Bender e Mosmann, com sede em Porto Alegre, atua há anos em defesa de candidatos eliminados injustamente em concursos públicos. Nossa equipe é formada por advogados especializados, que conhecem em profundidade os mecanismos legais para proteger o direito dos participantes.

Oferecemos:


Exemplos reais de sucesso

Confira alguns casos em que o escritório conseguiu garantir os direitos dos candidatos:


Dicas para quem vai realizar o exame psicológico

Para evitar problemas futuros e fortalecer sua defesa em caso de eliminação, considere os seguintes cuidados:


Fui eliminado no exame psicológico: o que fazer agora?

  1. Solicite o laudo psicológico detalhado;

  2. Guarde o edital e a notificação da eliminação;

  3. Junte documentos que comprovem sua participação regular nas demais fases;

  4. Entre em contato com um advogado especialista em concursos públicos em Porto Alegre para avaliação do caso.

O tempo é um fator importante: alguns prazos judiciais são curtos, especialmente para o mandado de segurança. Por isso, não perca tempo.


Fale com quem entende do assunto

Se você acredita que foi reprovado injustamente no exame psicológico de um concurso público, não aceite a decisão sem questionar. O escritório Bender e Mosmann está à disposição para analisar seu caso com responsabilidade, sigilo e compromisso com a justiça.

Com sede em Porto Alegre, atuamos em todo o Rio Grande do Sul, protegendo os direitos de candidatos que se dedicaram, estudaram e merecem uma chance justa.

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